terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Capítulo 1

GENTE! Já fazia muito tempo que eu queria escrever essa parada... agora eu finalmente criei coragem, então tá aqui. =D

ps: não é pra se levar a história a sério, é uma coisa incrivelmente tosca inspirada no maior tipo de tosqueira possível!
ps2: claro que eu sou o personagem mais foda =]
ps3: a história seguinte é uma obra de ficção baseada na mente retardada do autor. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência! xD

Com vocês:

ZOMBIE APOCALIPSE AT MACAPÁ

CHAPTER 1 – O Cadáver na Estrada

Em um dia qualquer, os WIW estão voltando de viagem...
- Cadê o Waleson? – Perguntou Natan, dirigindo a Fiorino.
- Virou playboy, por isso não veio com a gente – respondeu Thales, o co-piloto.
- Ah, só.... – suspirou – e aí galera, como é que ta aí atrás?
- Uma merda – Respondeu Cainã.
- Horrível. – Respondeu Kamila.
- Nunca mais viajo no Baú dessa Fiorino! – Respondeu Samila.
Os WIW, ao menos o que sobrou deles, resolveram fazer uma viagem de uma semana pro interior do Amapá, para entrarem em contanto com a natureza, encher a cara, fumar um baseado, conseguir inspiração pra escrever o caralho de uma fan-fic yaoi, essas coisas trashs. Há uma semana também não viam mais ninguém. Só a natureza e alguns OVNI’s que sobrevoavam o acampamento. Na volta para casa, Natan percebeu que o combustível da Fiorino tava acabando e resolveu que ia abastecer no posto próximo à Porto Grande. Quando chegaram lá, já havia caído a noite. Repararam que o posto estava vazio.
- Cadê todo mundo dessa porra?
- Bora roubar logo a gasolina e ir pra casa, preciso escrever uma fan-fic. – Disse Samila.
Vamos na cidade atrás de informações. – Disse Cainã
Whatever... – disse Natan – Vamo lá.
Seguiram então em direção a Porto Grande.
- Por que a cidade se chama “Porto Grande” se não tem nenhum porto lá? – Perguntou Natan.
- Presta atenção na estrada porra. – Respondeu Thales.
- Não, mas é sério cara, mesmo que tenha um porto, não deve ser um porto grande, né não Sa...
- NATAN CARALHO! – Gritou Thales.
PÊI!!!
- CARALHO! – Gritou Natan.
Segundos antes do “PÊI!” Natan viu uma pessoa na estrada, mal deu tempo de pisar no freio e o corpo já tava voando sobre o capô do carro, pára-brisa, baú, até cair atrás deles. Quando o carro finalmente parou, todos desceram e foram correndo atrás do sujeito atropelado.
- Eu falei pra tu prestar atenção porra!
- Foda-se caralho, o cara surgiu do nada no meio da estrada!
- Ele ta morto! – gritou Kamila – Ele ta morto!
- Natan, seu animal! – Gritou Samila – Caramba, que fedor!
- Espera aí! Isso aqui já está em estado de putrefação! – Cainã alertou a todos.
- Quê rapaz? Quer dizer que ele já tava morto quando eu atropelei?
- Se tivesse vivo tu teria matado ele! – Disse Samila.
- Ah, dá um tempo Samila... – respondeu Natan, analisando o cadáver – Quem é o filho da puta que bota um cadáver em pé na estrada só pra gente atropelar ele?
- Talvez seja uma armadilha – respondeu Thales finalmente achando uma explicação plausível pra situação – uma maneira de pararem a gente na estrada para sermos assaltados.
- Hum... – Disse Cainã – Então bora logo vazar.
- Aí a gente avisa pra polícia... – disse Kamila.
Todos voltaram correndo pra fiorino e foram correndo em direção a Porto Grande. Ao adentrarem a cidade se sentiram aliviados por não terem sido assaltados.
- Putz, depois desse susto eu vou é pro bar! – Disse Natan.
- Lembra que a gente veio aqui abastecer... – disse Cainã.
- E a polícia... – ia falando Kamila quando foi interrompida por Samila.
- Porto Grande também não ta muito deserta?
Era noite. Os postes de luz estavam ligados mas a iluminação era fraca. Não havia ninguém na rua. Quietude total. Já as luzes das casas estavam desligadas. Explorando um pouco a cidade, os WIW finalmente acharam um lugar com as luzes acesas.
- Finalmente... – disse Natan – O BAR!
Entraram no bar. Acharam esquisito o fato das mesas e cadeiras estarem todas bagunçadas, mas não parecia problema para Natan que avistou o barman escorado no balcão, com a cabeça abaixada, entre os braços, como se tivesse passando pela pior ressacada da sua vida.
- E aí, quem é que ta afim de tomar uma? – Disse Natan se dirigindo ao barman – Ei mano, manda uma cerveja aí. – Natan reparou que o barman não reagiu. – Ei pô, manda uma cerveja aí pra gente – nada – Ei ô caralho, tu não ta vendo que tem cliente aqui não? – E começou a cutucar o barman. De súbito, o barman se levantou e pulou em direção a Natan, tentando agará-lo para mordê-lo, mas Natan pulou pra trás, tropeçando e caindo nas mesas e cadeiras derrubadas pelo bar. O barman também caiu no chão, mas logo recompôs-se e tentou atacar natan novamente, mas logo Thales apareceu e acertou um chute de Mui Thay que arrancou a cabeça do barman. O corpo caiu.
- Ahhh!!! – Finalmente gritou Kamila.
- Zumbi! O barman era um zumbi! – gritou Samila.
- O barman e o cara que a gente atropelou na estrada! – concluiu Cainã.
Logo que a situação ficou clara, ficou perigosa.
- Guahh!! – começaram a surgir gritos de zumbis por todos os lados, alguns embaixo das mesas quebradas do bar, outros surgiram nas janelas do lugar, outros apareceram nas portas. Logo, estavam todos cercados.
- Vamo nessa Cainã! – disse Thales em posição de luta – Vamo quebrar esses zumbis escrotos! Cuidados pra eles não te morderem!
- Oh yeah! – disse Cainã chutando a cara de um.
Os menos habilidosos na porrada se viraram como podiam: correram, quebraram cadeiras nos zumbis, quebraram garrafas... certa hora Natan tentou se esconder atrás do balcão mas descobriu que havia um zumbi esperando ali. Sem ter pra onde correr, encontrou uma garrafa de José Cuervo no chão.
- Me desculpe José. – bebeu o máximo que pôde e desferiu o golpe fatal na cabeça do zumbi.
Logo em seguida viu Samila e Kamila saindo do banheiro.
- Caramba, têm zumbis no banheiro! – gritou Samila.
- Porra, tu nunca assistiu Zumbilândia? – perguntou Natan – Regra nº 3, evite banheiros!
Do banheiro saiu uma penca de zumbis. Cainã e Thales já estavam quebrando os zumbis fora do bar. De repente, Natan viu uma garrafa de cachaça, um pano e um isqueiro e teve uma idéia.
- Bora ver se isso só funciona nos filmes.
Samila e kamila já haviam tropeçado nas mesas e cadeiras quando os zumbis se aproximaram delas.
Ei! – natan gritou para chamar a atenção deles. Quando os zumbis se viraram para ver o que era, a bomba de cachaça acertou um deles, explodindo e destruindo os demais.
Kamila e Samila observaram os corpos cremando.
- Uow! – Disseram as duas.
Fora do bar a situação tava tensa, talota e KK já estavam ficando cansados, e a cidade outrora deserta, já estava parecendo uma grande convenção de mortos-vivos.
- A gente ta cercado Cainã, puta que pariu! – Disse Thales quebrando um zumbi.
- Pega o carro Natan, pra gente dar o fora daqui! – Disse Cainã.
- Porra Natan, por que tu tinha que estacionar o carro tão longe? – Disse Samila reparando que alguns zumbis se aproximavam da Fiorino.
Lentamente, de pouco em pouco, os zumbis estavam cercando os WIW. Atraídos pelo barulho do bar, os zumbis saíram dos confins da cidade para jantar. Enquanto estavam isolados, eram fáceis de serem derrubados, mas a medida que chegavam mais, eles se agrupavam e ficavam mais perigosos. Para Cainã e Thales, que lutavam corpo-a-corpo, o risco de levar uma mordida era muito maior com vários zumbis envolta deles. Fora o cansaço, que já estava os matando.
- Ai meu Deus, a gente ta cercado, a gente vai morrer! – disse Kamila.
Natan reparou que havia poucos zumbis próximos ao carro. Suspirou, tomou ar e disse:
- Regra nº 1, cardio! – E correu em direção ao carro.
Passou sem preocupação pelos poucos e lerdos zumbis ao redor, entrou no carro, ligou a chave, engatou a primeira, acelerou e, assim que o carro começou a se mover, parou. E não andou mais.
- Caralho, acabou o combustível! – saiu do carro, acertando um zumbi com a porta.
- E agora cara? – perguntou Cainã, perdendo as esperanças.
- Eu tive uma idéia – disse Natan – KK, talota, não desistam! Nos dêem cobertura! Kamila, Samila, me ajudem, vamos entrar no bar e pegar o máximo possível de cachaça pra encher o tanque da Fiorino!
- O quê? Tu quer abastecer o carro com cachaça? – perguntou Samila com cara de O_O.
- Não te esquenta, o carro é flex! Bora! E Não esqueçam da regra nº 1, cardio! Corram! – e Kamila e Samila seguiram Natan.
No bar começaram a reunir toda a bebida possível.
- Dêem preferência pra 51 que é a mais forte. – disse Natan que acabara de achar uma caixa de 51.
Com cachaça e vodca nas mãos, nos braços, nas caixas, os três saíram do bar em direção à Fiorino, mas logo que saíram pela porta do bar, se depararam com a multidão de mortos-vivos.
- A gente vai ter que entrar! – gritou Cainã.
Ele e Thales entraram. O grupo fechou a porta, fecharam as janelas, botaram cadeiras e mesas para bloquear as passagens. Os zumbis batiam nas portas, nas paredes, nas janelas. O barulho da multidão de zumbis gemendo era insuportável.
Os WIW ficaram em silêncio.
- E agora? – falou Kamila, quebrando o silêncio.
- A gente fez a maior merda que se pode fazer numa hecatombe de zumbis! – disse Cainã.
Creck! Creck! Os zumbis começavam a quebrar a porta.
- Acho melhor a gente se matar do que virar comida de zumbi. – disse Samila tomando um gole de 51 e quebrando a garrafa.
Creck! Creck! Creck!
- Taty, você tá bem? – Kamila reparou que Thales estava meio vermelho, pulsando, mas agachado, sentado num canto.
- Isso é só a barra de rage dele que ta no máximo de tanto quebrar zumbis. – disse Natan.
Creck! Creck! Creck!
- É – disse Thales – Parece que não vai ter jeito.
- Que foi talota? – perguntou Natan.
- Eu vou ter que tentar aquilo.
- Aquilo o quê?
- UOHHHH!!!!!!!!!!!
Gritando, talota disparou em direção à porta, quebrou ela com um pisão, varando no meio dos mortos e finalizou dando um socão no chão que produziu um poderoso tremor, suficiente para destruir todos os mortos ao redor.
- Uow! – Disse todo mundo.
Thales caiu no chão esgotado, rodeado de mortos, literalmente mortos.
- Hum... – Disse Cainã – Um Earthquake, então quer dizer que os golpes do Thales são do elemento terra...
No canto da tela apareceu:

THALES ACQUIRED EARTHQUAKE

- Isso definitivamente foi muito bruto. – disse Natan, passeando pelos cadáveres.
- Ei caralho! – Disse Thales derrubado no chão – Não dá pra vocês apressarem aí que ta chegando mais zumbis!
Todos se depararam com as figuras sinistras surgindo, cercando-os novamente.
- Bora galera! – disse natan – O talota conseguiu um fôlego pra gente, bora abastecer esse carro! Cainã,dá cobertura!
E assim, a Fiorino foi abastecida com 51 e roskoff. Para agilizar o processo, natan,, Kamila e Samila quebraram os gargalos das garrafas para esvaziá-las logo. Os cascos eram jogados para Cainã arremessar nos zumbis. Quando terminaram de abastecer o carro, todos entraram.
Menos Cainã e Thales.
- Cainã! Traz o talota pra cá que ele não ta dando conta de se levantar!
- Não dá cara! Tem muito zumbi ao redor, eles tão chegando perto!
- Puta que pariu! – disse Natan ligando o carro e começando a atropelar zumbis. Alguns ele passava por cima, outros eram arremessados por cima do carro, quebrando ainda mais o pára-brisa. Havia tantos corpos no chão que o carro andava trepidando. Quando Cainã botou Thales dentro do baú, uma multidão já estava na frente da Fiorino, subindo o capô.
- Já posso vazar?
- Vai! – gritou Cainã.
- ROMMM!!!!! – Roncou o motor da Fiorino.
- Ninguém se mete com o meu baú! – e a cachaça misturada com vodca queimaram no motor fazendo a Fiorino arrancar, deixando pra trás todos os corpos.
- De volta pra Macapá, porra!
- UOW!!
- É NÓIS!!!
- CAralho!!
- Essa foi por pouco. – disse Samila.
- Samila, - disse Natan – pega meu celular aqui e vê se tem algo sobre esses zumbis no twitter, já deve ter sinal de celular por aqui.
- Ok. – disse Samila pegando o celular. – Olha, ta no Trending Topics, “ZOMBIE APOCALIPSE”, parece que essa merda é global.
- Vê se tem algo sobre Macapá aí – disse Kamila.
- Pelo visto Macapá foi toda evacuada, todos foram para um abrigo militar em Belém ou algo assim.
- Eita, então a gente vai ter que pegar um avião, um barco, qualquer coisa pra ir pra Belém se salvar. – disse Natan.
- Acho que vai ta perigoso lá pela cidade. – disse Cainã.
- Vamos ter que tentar – disse Natan – Samila, avisa aí pelo twitter que ainda há sobreviventes aqui no Amapá.
- Não consigo mais abrir nada!
- Como assim?
- Deve ter acabado o crédito.
- Maldita vivo!
De repente, uma risada sinistra.
- HÁHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!
- Ai! Que é isso Thales? – perguntou Kamila.
- Finalmente! Finalmente! O dia que eu sempre esperei! O Apocalipse de zumbi!!
- Aff...
Não demorou muito, Cainã avistou algo na estrada.
- Ei Natan...
Natan também viu, desviou e parou o carro. Todos olharam pelo retrovisor.
- É o cadáver que a gente atropelou. – Disse Samila.
- É, ele ainda tá se mexendo, olhem só, a porrada não matou ele, mas quebrou as pernas, ele não consegue se levantar. – disse Cainã.
- Por que será que ele não atacou a gente naquela hora? – perguntou Samila.
- Ele devia ta chocado por causa do atropelamento, sei lá.
Natan engatou a ré e começou a voltar.
- O que tu ta fazendo Natan? – perguntou Cainã – o que tu quer com esse cadáver?
- É só pra vocês não esquecerem.
- Pra gente não esquecer o quê?
- A regra nº 2. – passou com o pneu encima da cabeça do cadáver, estourando-a. – Double Tap! – Engatou a primeira e acelerou em direção a Macapá.